Fibra Cerâmica. Um pouco de História.
- FIBERTECHNIC

- 10 de jun. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de jun. de 2021

Após ter sido inventado por Charles McMiller, da companhia The Carborundum Co em 1942, para atender as necessidades de se criar um material super isolante de baixo peso e com resistência a altas temperaturas, a fibra cerâmica acabou sendo empregada nos programas aero espaciais da NASA, mas foi só nos idos dos anos 70 que ganhou o mundo, devido a guerra do Golfo e o controle sobre preço do petróleo.
Com a criação a OPEP (Organização dos países exportadores de petróleo) após a guerra, o preço do petróleo ficou muito mais caro e começou a representar um custo muito elevado na fabricação de todos os produtos que dependiam dele para serem produzidos, e de uma hora para outra, o petróleo e seus derivados passaram a ser um dos itens mais importantes na composição de custos na indústria metalúrgica, petroquímica, de alumínio, cerâmica, vidro e afins.
Esse fator exigiu uma revisão nos equipamentos térmicos que, até então, não tinham nenhuma preocupação com a conservação de energia e nem, tampouco, com os níveis de poluição que geravam no ambiente. Os equipamentos eram mal isolados e na maioria das vezes construídos com tijolos de construção, para, basicamente, conter o calor para o processo.
Com esta alta do petróleo, no entanto, engenheiros e projetistas se viram obrigados a buscar alternativas e a considerar materiais mais leves e de maior resistência térmica para isolar os equipamentos. Nesse processo, a fibra cerâmica acabou sendo rapidamente incorporada como solução ao problema, e plantas industriais com projetos de gestão térmicas passaram a fazer parte dessa nova realidade, representando economia e também muito mais segurança.
Entretanto, naquela época, os produtos não tinham o nível de qualidade que se tem hoje e as formas construtivas de isolamento também não eram as mesmas. Os revestimentos fibrosos eram feitos no sistema de mantas sobrepostas e fixadas à parede do equipamento através de pinos e arruelas em aço inox. Devido ao preço, muitos projetos admitiam a mistura de outros materiais, alterando a densidades e composições finais, o que comprometia a eficácia do projeto. Com o passar do tempo, os produtos de fibra cerâmica evoluíram e o mercado foi oferecendo cada vez mais opções de produtos de altíssima qualidade, modernizando assim, os próprios equipamentos térmicos. Ao invés daquelas construções pesadas, feias, poluidoras e sem controle térmico, abriu-se espaço para novos equipamentos extremamente funcionais e de baixo custo.

Em um primeiro momento, o sistema de revestimento passou a ser majoritariamente composto por módulos, conseguindo melhor homogeneidade do revestimento e proteção segura do sistema metálico de sujeição do bloco fibroso contra a carcaça do equipamento. Contudo, o desenvolvimento de produtos com fibra cerâmica nunca parou de evoluir e novas gerações de equipamentos para estiramento da massa líquida que forma a fibra foram desenvolvidas, produzindo fibras com maior área de superfície e, consequentemente, mais isolante e com menor conteúdo de particulado não fibrado.
Além da evolução na fabricação de fibra propriamente dita, equipamentos sofisticados de coleta e agulhamento tem produzido mantas, placas e papeis de fibra cerâmica com ótima resistência mecânica e cada vez mais isolantes, que podem ser utilizadas das mais variadas formas.
Em complemento a isso, foram desenvolvidos também uma série de massas compostas por fibra cerâmica que vieram a estender ainda mais o leque de aplicação do produto. Se, anteriormente, fornos com alta velocidade de gases e/ou ambiente extremamente hostil ao revestimentos fibrosos (como por exemplo: ambientes com particulado em suspensão em alta velocidade, ambiente muito alcalino ou com presença de ácidos fosfóricos entre outros) limitavam o uso da fibra cerâmica, hoje podem utilizar uma dessas massas para criar um sistema mais seguro e estender a vida útil do revestimento. E é importante ressaltar que, além da massa de proteção que é aplicada sobre o revestimento refratário, existem ainda as massas de restauração que foram desenvolvidas para recuperar áreas danificada do revestimento já existente, sem a necessidade de desligar o equipamento em uso. Essa massa é aplicada de fora para dentro, podendo resolver de forma definitiva o problema de “Hot Spot” de uma área deteriorada.
A verdade é que, com as excelentes características das fibras, muitos outros produtos tem sido desenvolvidos e o mundo da criatividade não cessa. A cada manifestação de um novo problema, novos produtos entram na linha de desenvolvimento, atendendo as mais diferentes demandas e especificidades térmicas. E é ciente dessa realidade que nós, da Fibertechnic, entramos no mercado: com o propósito de oferecer materiais de alta performance e com o compromisso de utilizar a inovação e tecnologia para desenvolver novos produtos sempre que se façam necessários. Entre em nossa página de produtos e conheça a gama de opções que temos para oferecer!
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